Nós.

[1] Temos pensamento crítico e pensamos sem medo. Temos muitas vezes dúvidas e perguntas desconfortáveis. [2] Temos elasticidade mental para analisar a complexidade, ir ao cerne das questões, e desafiar as empresas a olhar para problemas e desafios de novos ângulos. [3] Somos mentes curiosas. Temos uma imaginação fértil e adoramos o ping-pong criativo que transforma pequenas ideias em conceitos robustos. [4] Preferimos o lado invisível das coisas — valores, convicções, sentimentos, ideias, símbolos, narrativas  silenciosas e coisas deixadas por dizer — ética, identidade e cultura. [5] Por vezes tornamo-nos verdadeiros ratos de biblioteca e de laboratório, devoramos livros, somos sedentos por novas pesquisas e experiências. E outras vezes devoramos a vida, perdemo-nos nos hábitos e manias da existência humana, deixamos a vida acontecer. [6] A nossa forma de pensar é de longo prazo e inclusiva — antecipamos consequências e impacto. Queremos saber e gostamos do design que faz bem também às pessoas e ao planeta.

Ana Roque

Activista nas áreas da ética, da sustentabilidade. Desenvolvo desde, 1994, projectos que procuram a incorporação destas temáticas na estratégia empresarial (trabalhei nesse âmbito com algumas das maiores empresas portuguesas como a SonaeCom, Nos ou a EDP) mas também no desenvolvimento de comunidades.

O tema a que mais me tenho dedicado é a ética porque considero que os valores e a capacidade para os viver são a base da sustentabilidade a condição necessária para a mudança.

Sou licenciada em Filosofia, doutorada em Sustentabilidade Social e Desenvolvimento e procurei sempre fazer formação em áreas informais e alternativas tais como métodos participativos, Teoria do U ou o teatro. Dessa procura destaco Ecological Leadership and Facilitation – Transformative Change in a Volatile World (Schumacher College) e INSEAD Social Entrepreneurship Programme.

Cláudia Alves

Sou um misto de estratega, marketeer e designer — algo que passei a chamar de designer organizacional ou business designer.

Sou apaixonada por desafios complexos e por criatividade. Prefiro o pensamento sistémico e uma visão macro sobre os desafios. Sou curiosa e gosto de mergulhar em todos os temas, mas especialmente nos que têm uma componente subjetiva, como a perceção ou as emoções humanas.

Iniciei a minha carreira como designer gráfico e trabalhei em departamentos de design de multinacionais como a McCann Erickson ou a EuroRSCG, em Lisboa. Primeiro com designer e depois como supervisora criativa, participei em projetos de design da identidade de marcas como a UEFA Euro 2004, TMN, Sagres, SdC, etc.

Desde 2003 — quando terminei o mestrado em Design Management em Manchester — trabalho como estratega. Em 2006 juntei-me à equipa de estratégia da Brandia Central (a mais conceituada empresa de design portuguesa) que mais tarde, em 2009, passei a liderar. Na Brandia trabalhei para marcas como Buondi, Banif, Galp, Nors, Mobi-e, Vodafone, FIFA 2018 World CUP in Russia.

Co-fundei a futurista em 2014, onde permaneço até hoje.